quarta-feira, 1 de abril de 2009

Mitos do Jornalismo On Line

Há uma corrente muito forte indicando sete mitos sobre o Jornalismo On Line. Vamos esmiuçar cada um deles...

PRIMEIRO MITO
"O jornalista é ameaçadopelo jornalismo colaborativo"
Há quem acredite que, por causa da maior interatividade, os jornalistas perderão espaço e, com isso, seriam substituídos por pessoas comuns e que poderiam tornar a troca de informações mais ágil. Isso, até certo ponto, é verdade, todavia, o jornalista não perderá espaço porque é uma premissa que lhe cabe selecionar este material e dar o tratamento adequado a determinadas informações que somente ele, enquanto profissional, terá acesso. O jornalismo colaborativo abre um espaço para o cidadão falar e mostrar assuntos e fatos que, muitas vezes, não pode ser explorado pelo jornalista, permitindo a ele aprofundar os assuntos do cotidiano. Um exemplo dessa interatividade é o site do Estadão, onde é possível participar ativamente enquanto jornalista e colaborador.

SEGUNDO MITO
"No jornalismo on-line há mais independência que em outros meios".
Mais um mito criado em torno da internet. O que os sites permitem é uma liberdade maior em relação a espaços físicos, afinal, com um computador portátil e acesso à rede mundial de computadores é possível postar seu material de qualquer lugar. No entanto, as ideologias jornalísticas - e até mesmo das empresas - estarão sempre presentes, seja num veículo tradicional, seja nos sites.

TERCEIRO MITO
"Não há espaço para grandes reportagens"
Sites como o UOL e o da Revista Amazônia colocam por terra esse mito. Embora o UOL não aborde todos os temas com grandes reportagens, ainda assim é possível identificar perfeitamente que há espaço sim para coberturas mais elaboradas sobre diversos assuntos e com grandes recursos gráficos.

QUARTO MITO
"Quanto mais rápido a matéria sair, melhor"
Neste caso o bom e velho ditado popular, "a pressa é a inimiga da perfeição" se aplica como uma luva. A qualidade, seja do texto ou da informação, deve estar sempre presente no trabalho jornalístico, mesmo on line. Checar fontes, corrigir erros e observar diferentes ângulos é o mínimo que se espera. No caso do Último Segundo isso, por exemplo, não acontece. As notícias são atualizadas constantemente, porém, há a precoupação com a qualidade.

QUINTO MITO
"Erros são perdoáveis devido à pressa"
Essa afirmação está ligada à questão anterior. Ora, não é porque se escreve para internet que o texto deve ser 'pobre'. A imagem de um jornalismo on line com qualidade pode sim ser um diferencial. Aqui podemos citar o site de notícias da Globo, o G1, que busca garantir a credibilidade da informação e a qualidade do texto.

SEXTO MITO
"A barra de rolagem inibe a leitura"
Durante muitos anos, equipes de design primavam por um layout que evitasse ao máximo o "scroll" vertical das páginas. Com o passar do tempo se percebeu que o importante mesmo é o conteúdo do material postado e as alternativas interativas que o usuário possa ter. A disposição da página - vertical ou horizontal - é um detalhe a mais dentro do amplo contexto do jornalismo on line. No site do Terra existe a preocupação em oferecer ao usuário várias opções de rolagem, de acordo com o link visitado, o que não deixa de ser agradável, ainda mais quando recursos gráficos são utilizados.

SÉTIMO MITO
"É preciso muitas imagens para atrair o leitor"
Recursos multimídia não faltam. Imagens são bem vindas, mas, além deste, outros recursos podem ser explorados como vídeos e podcasts. Isso sem falar em fontes diferentes, cores atraentes. Um bom exemplo pode ser conferido no endereço http://terratv.terra.com.br/templates/channelContents.aspx?channel=2487&contentid=227642

sábado, 21 de março de 2009

Mudança na Acit




“Missão cumprida”. Foi a frase do ex-presidente da Associação Comercial e Empresarial de Toledo (Acit), Hermes João Inácio, durante a eleição da nova diretoria da entidade empresarial.
Hermes ficou conhecido como o mais jovem presidente da entidade, no entanto, as novidades não ficaram somente na idade do dirigente. Quem assume a entidade é o empresário Joel Loh, que chega com a missão de manter o crescimento da Acit dentro da sociedade de Toledo.
Hermes Inácio assumiu a entidade depois de participar de várias diretorias, mas a experiência que o projetou a presidência aconteceu no tempo em que dirigiu o Conselho do Jovem Empreendedor (Cojem).
Além dos duzentos novos associados, inovações como a criação do Observatório Social, a solidificação do Conexão Empresarial, passaram fazer parte da história da entidade, que é conhecida por abraçar causa sociais e bandeiras regionais.
Segundo o agora ex-presidente, essa proximidade com as empresas tem uma importância determinante. - Nossa missão representativa saiu fortalecida e deve continuar em sal encorajada militância pelo desenvolvimento local e regional -, afirmou.

CRISE
Enquanto grande parte dos empreendedores e consumidores temem o momento de recessão provocado pela crise econômica mundial, uma campanha iniciada pela Acit, enfrenta as adversidades do momento com frases de combate a tão temida depressão econômica. A preocupação, segundo Inácio é manter o crescimento e buscar o diferencial para superar os obstáculos econômicos e trilhar em passos rápidos e seguro rumo ao desenvolvimento.
- A campanha contra a crise é um chacoalho, e serve para acorda muita gente -, destacou Hermes Inácio, lembrando que às vezes o medo da crise se torna bem mais prejudicial do que as conseqüências do desajuste econômico que o mundo está enfrentando.

Saiba como a crise afeta seu bolso
Cotação Econômica

quarta-feira, 18 de março de 2009

Uma nova estampa

O que esperar de um site hoje em dia? A resposta a essa pergunta pode parecer simples: agilidade, criatividade, enfim, coisas engraçadas, gráficos e, claro, uma ou mais formas de interagir com o site.

Essa tendência é a chamada web 2.0, ou seja, uma nova fase da Internet, baseada em inteligência coletiva, isto é, na construção coletiva do conhecimento. Através da interação, comunidades criadas em torno de interesses específicos poderão apoiar uma causa, pressionar uma empresa ou mudar a opinião pública sobre qualquer assunto. Instituições, governos e empresas já estão incorporando esta cultura para gerar riqueza e conhecimento.

Gerar riqueza e conhecimento...Mas como fazer isso com camisetas?

A turma do site Camiseteria parece ter encontrado essa fórmula mágica nos dias atuais.

O site é simples e objetivo. Nada de páginas com introduções cheia de músicas ou animações. Nada disso! A idéia é ‘pegar’ o internauta pela qualidade e variedade dos produtos. Ah, claro, não poderiam faltar as condições de pagamento, algo muito usado nessa nova fase da internet.

O Camiseteria vende camisetas. Ponto!

A diferença é que eu, você, qualquer um pode enviar sua estampa e – caso essa estampa seja escolhida – é possível ganhar créditos para comprar...CAMISETAS!

O site organiza ainda um concurso onde o vencedor leva R$ 1 mil em dinheiro e mais créditos. Na página ainda é possível deixar mensagens no blog, encontrar outros links sobre camisetas e ainda se cadastrar para ganhar pontos a cada nova compra ou então a cada nova estampa criada.

Um belo exemplo de como usar essa ferramenta mágica da internet para vender camiseta. Ultrapassado? Que nada, no Camiseteria vender camisetas é o máximo!

Quer conhecer outros sites que usam a tecnologia web 2.0?

Visite uma lista com sites de camisetas

Banca de Camisetas - o que é isso?

Loucura pela rede


Na onda da web 2.0, dois nomes concentram as atenções: Tim O’Reilly e Pierre Levy. E as duas ‘estrelas’ da internet têm pensamentos muito parecidos sobre o papel da rede mundial de computadores. Claro que cada um a seu modo.






Os dois defendem – por razões diferentes – a liberdade de expressão através da net, incluindo aí todas as idéias. Levy acredita que a internet seja uma ampla biblioteca, infinita,m que cresce a cada dia e onde as informações são acessadas por todos a qualquer momento. O computador, de acordo com Levy, é uma ferramenta de integração social.




O’Reilly tem uma visão mais mercadológica. Ele apóia o software livre e, transparência é a palavra-chave para ele.
Em resumo os dois acreditam que a internet é uma terra de todos, sem um dono específico, o que não deixa de ser um desafio ao jornalismo tradicional, justamente pela questão do direito autoral, um tema ultrapassado na visão de Levy e O’Reilly.




Para eles é preciso haver essa troca de informações constante para justificar a própria existência da internet, sendo que a chamada web 2.0 é o expoente dessa nova onda. É nessa fase, de acordo com O’Reilly, que os sites passam a ser mais interativos e novas ferramentas são criadas para ajudar o internauta a participar e, claro, munir essa grande rede de informações.
Dois loucos. Dois apaixonados pela net. Duas visões distintas de um mesmo assunto, a internet cada vez mais interativa e criativa.

sábado, 14 de março de 2009

Lei Maria da Penha



Os acadêmicso de jornalismo da Fasul participaram do chamado 1º Seminário Integrador. O tema escolhido foi a Lei Maria da Penha.








Na mesa de debates convidados como o promotor de Justiça Giovani Ferri, a presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher Simone Ferrari, a coordenadora local da Campanha 16 Dias de Ativismo Pelo Fim da Violência Contra as Mulheres Lina Viezzer, e a pesquisadora Zenaide Gatti.


O tema é importante e vem ganhando força nos últimos tempos com campanhas mais intensas. Em Toledo, no ano passado, foram 70 casos de violência contra a mulher. Mas este número é bem maior, como explicou a presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher, Simone Ferrari. - Para cada caso denunciado, há pelo menos dez outros que não são - explicou.

Conforme Simone, a Secretaria Especial da Mulher em Toledo atende hoje em torno de 600 mulheres por mês.





Como funciona a Secretaria da Mulher em Toledo




O promotor Giovani Ferri comentou que há cinco espécies de violência doméstica: física, psicológica, sexual, moral e patrimonial. As principais causas que levam o agressor a bater na mulher são as bebidas, o ciúme e o instinto possessivo de alguns homens.


- A violência vem crescendo e as estatísticas são altas. Somente 10% dos casos de violência doméstica chegam ao conhecimento das autoridades. No âmbito rural, nós praticamente não temos denúncias de agressão, mas sabemos que ocorre - disse.




MEDO


Na opinião dos convidados o medo ainda é o maior problema para reduzir o número de casos de violência contra as mulheres. - Muitas mulheres têm medo de denunciar o agressor devido à humilhação social que podem sofrer, dependência econômica e financeira do marido e receio da desestruturação familiar - frisou.


E Simone Ferrari completou: - Nós temos índices altíssimos de violência contra a mulher e isso, ainda, continua muito escondido.


A pesquisadora Zenaide Gatti acredita que este medo seja fruto da forma como a sociedade foi sendo educada ao longo do tempo, ou seja, foi construída uma forma de olhar diferente para o ser masculino e o feminino. - Desde os primórdios mostra a submissão da mulher. Precisamos ter o ideal de uma sociedade melhor, educar as mulheres para que se respeitem e denunciem os agressores. Precisamos de uma outra mulher para uma outra sociedade - concluiu.



NÚMEROS

Lina Viezzer disse que através da Central de Atendimento à Mulher - Ligue 180 - atendeu 269 mil ligações no ano passado, 94% dos casos foram de violência doméstica e familiar; 63% o cônjuge é o autor das agressões; 78% das mulheres que relatam violência têm filhos; 65% de freqüência da violência é diária; 37,1% correm risco de morte e 27,6% com risco de espancamento.


No Brasil, 67% das mulheres agredidas só possuem o Ensino Fundamental; 60% das agressões – lesões corporais e ameaças - decorrem de famílias desestruturadas, que em casos extremos podem levar à morte. Segundo estatísticas, de cada 100 mulheres assassinadas no Brasil, 70 mortes ocorrem dentro da residência da vítima.



Assista ao vídeo do Seminário

sexta-feira, 6 de março de 2009

Ronaldo está de volta


Ronaldo, o Fenômeno está de volta.

Ronaldo está de volta. O Fenômeno, por enquanto ainda não. Após jogar por 25 minutos contra o Itumbiara (GO), pela Copa do Brasil, o atacante do Corinthians pode atuar um pouco mais contra o Palmeiras, no clássico marcado para domingo (08). E como o Timão fechou patrocínio com a Visa para este jogo, é bem provável que Ronaldo esteja em campo. As condições?
Quem tem uma resposta é o preparador físico Walmir Cruz.
-
Ele tem que ir com calma, jogando de cada vez mais. Em cinco, seis jogos, se mantiver a preparação física, conseguirá jogar uma partida inteira - disse.
E depois de tanto tempo parado
- a última partida oficial foi em fevereiro do ano passado (leia mais sobre a lesão do atacante) – a preocupação é que Ronaldo sofra com pequenas lesões musculares.
O fisioterapeuta (leia mais sobre fisioterapia no futebol) Bruno Mazziotti acompanhou todo processo de recuperação do atacante e garante: - Ele tem que entrar aos poucos. É normal que nos primeiros jogos sinta mais dor muscular, ou evite dar um pique mais forte. Mas aos poucos a confiança volta – afirmou.


Mudança
A preocupação com o preparo físico ideal do craque, de certa forma, mudou a forma de jogar. Na partida contra o Itumbiara, Ronaldo deu 11 passes certos. Em um deles deixou o meia Douglas na cara do gol.
A movimentação e o ‘estilo garçom’ de Ronaldo agradou o técnico Mano Menezes. – Para a primeira movimentação está bom. Esperávamos que ele saísse cansado. Ele driblou, passou, correu. E mostrou que tem uma leitura diferenciada das jogadas. Essa pode ser a nova característica do Ronaldo – avaliou Mano Menezes.


Histórico de contusões
Assista ao vídeo da contusão de Ronaldo
Os clubes do Fenômeno
Conheça mais sobre o Timão
Fotos
Vídeos da Carreira
Mano Menezes fala sobre a importância do treino
Classificação Campeonato Paulista

quarta-feira, 4 de março de 2009

Carrapatos

Alguns bairros em Toledo estão infestados de carrapatos. Isso mesmo:
C A R R A P A T O S!!!!
Como diria um amigo meu: PRACABÁ.
O pior é ouvir algumas 'otoridades' do assunto dizerem que o problema não é tao grave assim.
Pô, se isso não é tão grave assim, será preciso o que mais?